quinta-feira, 1 de outubro de 2009

David Coelho - Melafx

Enquanto desenhador na área da publicidade, posso afirmar que à 20 anos atrás, o “manual” ainda reinava. Porquê?! Fácil, porque tudo era “feito” à mão, no meu caso, tudo era desenhado manualmente. A riqueza do saber sobressaía nessa actividade. Mas, e hoje? Bem, hoje a falta de tempo ou a urgência de execução, transformou a minha mão num “rato”, os meus olhos num “LCD” e o meu cérebro num “CPU”.

A arte, o saber, continuam cá, mas como disse acima, a obrigatoriedade do tempo, das horas e dos segundos, encaminhou-nos para o que é rápido. Enquanto antes, para desenhar um simples nome ou logo de uma marca, levava cerca de 20mn, hoje demora menos de 2mn a desenhar. E graças a quem?! Isso mesmo, devemos isso ao Sr. Computador. Rapidamente travei amizade com ele, passei a estar com ele todos os dias. E assim como eu, inúmeros casos de progresso tecnológico dentro das empresas, foram obrigatórios.



A evolução da sociedade também depende da tecnologia e como tal, hoje em dia o computador é necessário em quase todos os ramos de actividade. Como seria possível desenhar 5 ou 6 reclamos luminosos, num único dia, considerando que para cada reclamo são necessários cerca de 6 desenhos técnicos, específicos para cada área de produção, dentro da fábrica?? Simplesmente, impossível!



Todo o processo exige responsabilidade, pois os valores monetários envolvidos, são elevados. Além do mais, existem inúmeros programas de desenho (software), para serem usados através do computador. Um desses programas, que é um dos mais utilizados, é o Corel Draw. Trata-se de um programa vectorial, em que os desenhos são criados a partir de descrições geométricas de formas, diferente das imagens chamadas mapa de bits, que são criadas a partir de pontos minúsculos diferenciados pelas suas cores. Um desenho vectorial normalmente é composto por curvas, elipses, polígonos, texto, entre outros elementos, isto é, utilizam vectores matemáticos para a sua descrição. Para além do desenhar, também permite enviar esses mesmo desenhos para diferentes tipos de máquinas, como por exemplo, fresadoras, plotters de corte, impressoras digitais, etc..



Todos estes tipos de máquinas são computorizadas, pois os dados enviados precisam de ser processados. São periféricos de grande porte e complexidade, que transformam as linhas e curvas desenhadas, em instruções de corte, marcação, baixos relevos, etc..

O avanço tecnológico impulsiona a sociedade para uma evolução constante, que se reflete no nosso dia-a-dia. Todos os objectos que lidamos no nosso quotidiano, estão directa ou indirectamente ligados ao computador, desde da simples máquina de café lá de casa, até ao LCD de 42” polegadas, com disco rígido de armazenamento.

Mais informações e curiosidades:

http://www.melafx.blogspot.com

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Cláudia Duarte

O papel do satélite nas telecomunicações

Um único satélite pode transmitir dezenas de sinais que são recebidos ao mesmo tempo. Muitas vezes ouvimos falar em conexões via satélite que são feitas para incrementar um telejornal ou programa de rádio, estas emissoras utilizam normalmente o termo “link” para definir que este sistema está a ser usado e quando falamos de satélite, é justamente um destes canais que está a ser utilizado para receber e emitir os sinais da emissora ao mesmo tempo.
O sinal de áudio ou vídeo é gerado normalmente pelo sistema convencional de transmissão, parte deste sinal é transmitido directamente para os receptores de rádio ou televisão daquela localidade, e parte é transmitido por meio digital ou analógico para um satélite em órbita terrestre que vai então, transmiti-lo novamente para outras estações terrestres que de posse do sinal, vão retransmiti-lo para as suas regiões. É desta forma que podemos acompanhar transmissões nacionais com notícias geradas numa região, ou receber programas de rádio ou televisão do exterior.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Serafim´s Work

A História do Correio

O primeiro serviço organizado de difusão de documentos escritos que se tem noticia, remonta a 2400 A.C. tendo surgido no antigo Egipto, quando os faraós usavam mensageiros para a difusão de decretos em todo o território do estado.
Em Portugal os correios remontam a 1520, ano em que o Rei D. Manuel I criou o primeiro serviço de correio público de Portugal.
Os Correios de Portugal, SA são conhecidos normalmente pela sigla CTT, que significa, Correios, Telegrafo e Telefone.
O correio sempre foi muito importante para a população, pois era através do correio que recebiam as notícias dos familiares e amigos que estavam noutro lugar, isto até à chegada do telefone e dos telemóveis.
Também era através dos correios que a população recebia todas as facturas, que muitos ainda continuam a receber, mas com a chegada dos telemóveis e da internet os correios passaram para segundo plano, pois estamos na era digital em que tudo se faz através dos computadores, Internet e dos telemóveis.
Mesmo assim os correios continuam a ser a forma mais segura de fazer chegar documentos ou mensagens a outra pessoa, por isso muitas empresas ainda utilizam o correio para enviar os seus documentos mais importantes.
Mas a chegada da internet também trouxe coisas positivas aos correios, pois permitiu facilitar muito o envio da correspondência, sendo mais rápido e seguro o serviço, pois permite ficar com o registo de tudo sem acumular toneladas de papel.
A distribuição do correio começou por ser feita a pé através de estafetas, que depois passaram a andar a cavalo.
Durante a guerra foram utilizados pombos para fazer chegar as mensagens aos aliados sem serem interceptadas pelo inimigo, daí a serem denominados pombos correio.
A distribuição foi sempre evoluindo de maneira a que as mensagens chegassem mais rápido ao destino, passando a ser utilizadas bicicletas, motos e mais recentemente os automóveis.
Todos os dias o computador era um bem precioso de ajuda ao nosso trabalho, pois de manhã com a chegada do correio, oriundo da central dos CTT, tínhamos que dar entrada num programa específico dos CTT das cartas registadas, encomendas e expresso mails que tinham dado entrada na estação e no final do giro também tínhamos que introduzir no sistema se as cartas registadas, as encomendas e os expresso mails tinham sido entregues ou se o carteiro tinha deixado um aviso para o destinatário levantar na estação, evitando assim a perda de informação.
Ao fim do dia na expedição do correio também tínhamos que introduzir no sistema as cartas registadas, encomendas e expresso mails de modo a que ficasse registado a origem e o destino das mesmas.
Este sistema e o computador permitiam que se tivesse sempre acesso à informação das cartas registadas, encomendas e expresso mails, se estavam entregues ou em que estação se encontravam. Nessa altura já existiam muitas pessoas a saber utilizar os computadores devido à formação existente em horários convenientes às pessoas, pós laboral.

FIM

sexta-feira, 17 de julho de 2009